Congresso aprovou texto que anula Lei de Segurança Nacional em resposta a ‘micareta militar’; para auxiliares, tendência do presidente é manter lei em vigor
Auxiliares militares de Jair Bolsonaro pressionam para que ele vete o artigo que revoga a Lei de Segurança Nacional, resquício da ditadura militar, dentro do projeto aprovado no Congresso que trata dos crimes contra o Estado Democrático de Direito, diz a Folha.
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A discussão do assunto pelo Congresso ocorreu em meio à escalada de declarações golpistas do presidente, que chegou a colocar em dúvida a realização de eleições em 2022. A proposta foi aprovada em 10 de agosto, mesmo dia da micareta militar na Esplanada dos Ministérios.
O texto foi enviado pelo Senado para a sanção presidencial em 12 de agosto, e Bolsonaro tem até esta quarta (1º) para decidir se sanciona ou faz vetos.
Auxiliares do presidente ouvidos pelo jornal paulistano dizem que a tendência é que ele atenda ao pedido dos militares e mantenha em vigor a LSN. De acordo com interlocutores, os militares têm argumentado que a derrubada da lei atenta contra a soberania nacional.