Iniciada em 2019, investigação apura suposta contratação de funcionários fantasmas pelo vereador e a possibilidade de esquema de rachadinha no seu gabinete
A Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Carlos Bolsonaro na investigação que apura a suposta contratação de funcionários fantasmas pelo gabinete do vereador e filho 02 de Jair Bolsonaro.
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Outras 26 pessoas e sete empresas também tiveram os sigilos quebrados.
Pela primeira vez desde o início da investigação, há dois anos, o MP-RJ levanta a possibilidade de um esquema de rachadinha no gabinete de Carlos na Câmara Municipal.
Eleito vereador do Rio pela primeira vez em 2000, aos 17 anos, Carluxo está no sexto mandato consecutivo. Nesses 20 anos, dezenas de pessoas já foram nomeadas em seu gabinete.
O regulamento da Câmara do Rio diz que esses assessores têm que cumprir uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, mas o MP-RJ diz ter indícios de que vários desses assessores não cumpriam o expediente na Casa e podem ser considerados fantasmas.
No documento em que pediram a quebra de sigilo, a Promotoria assinala que o modus operandi da rachadinha já foi detectado no gabinete de Flávio Bolsonaro —irmão mais velho de Carlos, hoje senador— na época em que era deputado estadual no Rio.