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Cristãos Apoiadores de Bolsonaro correm risco sob governo do Talibã no Afeganistão

Estimativas sobre a quantidade de cristãos vivendo no Afeganistão – que não terá seu novo governo reconhecido pela União Européia – oscilam entre 1 mil e 8 mil. Todos eles eram muçulmanos e se converteram ao cristianismo.

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Como o islamismo proíbe que seus fiéis abandonem a religião — o que é considerado crime de apostasia —, esses cristãos se reúnem clandestinamente em grupos pequenos, de até dez pessoas, dentro de suas casas. Não revelam a própria fé e seus líderes mudam de cidade com frequência. Em outros países, eles são conhecidos como “cristãos secretos“.

Cristãos secretos
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“Quando os familiares ou os vizinhos descobrem que um afegão se converteu ao cristianismo, isso é considerado uma desonra muito grande. Eles então tentam reconverter a pessoa à força.

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Em alguns casos, isso acaba em morte“, diz Marco Cruz, secretário-geral da Portas Abertas no Brasil, uma ONG que ajuda cristãos perseguidos pelo mundo.

No ranking da organização dos países mais perigosos para os cristãos, o Afeganistão está atrás apenas da Coreia do Norte. Isso porque na Coreia do Norte é impossível deixar este país, enquanto no Afeganistão não era possível sair até recentemente.

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Com a organização terrorista islâmica Taleban assumindo o poder no Afeganistão, a situação desses cristãos clandestinos se tornou ainda mais perigosa. “Eles já vivem uma situação muito tensa e os relatórios que recebemos nos últimos dias indicam que tudo deve piorar.