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PLAY: Os piores do Universo Marvel mostram que assistimos à sobra

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Por Danilo Vicente*

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Vou polemizar. Resolvi eleger quais são os piores filmes do Universo Compartilhado da Marvel (MCU), criação do estúdio para dividir em etapas a sequência de filmes e de séries com seus super-heróis. Já são 34 produções que se encadeiam em uma longa história. É polêmico porque o gosto é pessoal e cada um certamente tem seus preferidos ou preteridos.

Pensei nesta lista ao assistir na semana passada a Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, o mais recente do MCU. É dos piores, mas, na minha visão, não o pior. O troféu é de O Incrível Hulk, de 2008, com Edward Norton no papel principal, que depois seria trocado por Mark Ruffalo. Não é o Hulk que depois ganhou protagonismo. Norton brigou para mudar o roteiro… e hoje fica claro que ele tinha razão.

Na terceira posição do pódio coloco o recente Eternos, disputando com Doutor Estranho, de 2016. Já deu para notar que tenho um pé atrás com o super-herói interpretado por Benedict Cumberbatch. Na verdade, não gosto de qualquer personagem que, com um estalar dos dedos, pode tudo (Thanos, você pode, eu curti).

Por isso também não me agradou Eternos. Afinal, quando tudo já aconteceu, o planeta perdeu metade de sua população, descobrimos que Capitão América, Hulk, Homem de Ferro e companhia são de um patamar abaixo na hierarquia. Os Eternos são tão poderosos que protegem a Terra desde o início da humanidade! Os Vingadores, então, são descartáveis, não? Pior, há seres ainda mais poderosos que os Eternos (spoiler!). Limite não existe.

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A Marvel, aliás, me passa a sensação de que deseja, sem preocupação com a lógica, tirar até a última gota de seu universo de super-heróis originalmente dos quadrinhos. Claro, dinheiro continua entrando aos milhões. O resultado é que a qualidade das histórias caiu.

O que vinha numa ascensão até Vingadores: Ultimato, passando por diversos Homem-Aranha incríveis, Homens de Ferro avassaladores, Thor e seu irmão Loki carismáticos e Guardiões da Galáxia hilários (meu preferido é o primeiro Vingadores, por causa do impacto que teve a união de heróis), virou um apanhado de filmes e séries que se sustenta apenas no passado glorioso.

É verdade que nem tudo recente é ruim. Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, deste ano, é fantástico. Capitã Marvel e Pantera Negra, de 2019 e 2018, respectivamente, são já filmes icônicos. O problema é que são tantas as produções que os maus exemplos começam a chamar atenção.

A Marvel criou algo que jamais havia sido pensado. São dezenas de filmes com enorme sucesso. Fato histórico. Resolveu não parar no auge. Pudera, quem deixaria de atender milhões de fãs ávidos por novidades? O problema é que a melhor matéria-prima já foi usada. O que vemos em tela é, quase sempre, a sobra. E isso tem ficado evidente.

*Danilo Vicente é sócio-diretor da Loures Comunicação

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