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Estrategista que previu colapso do LUNA diz que maioria das altcoins são insustentáveis e serão destruídas

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Lyn Alden não foi a única analista a prever o colapso do ecossistema Terra (LUNA) em função de seu modelo econômico insustentável. Ao mencionar o caso novamente em um thread no Twitter, ela alertou seus mais de 400.000 seguidores de que a maioria das altcoins hoje no mercado são construídas com base em premissas falhas e estão condenadas ao fracasso.

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Muito embora casos como o do Terra, que assistiu a capitalização de mercado combinada de US$ 40 bilhões do LUNA e do TerraUSD (UST) ser pulverizada em menos de uma semana, sejam raros, altcoins que hoje estão entre as “queridinhas” dos investidores podem – e devem – acabar tendo o mesmo destino, escreveu Alden.

Se você abrir um negócio vendendo notas de US$ 20 por US$ 10 cada uma, o crescimento da sua receita receita será enorme e seu mercado total endereçável será quase infinito.

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Mas é claro que é insustentável.

Muitos projetos de altcoins e de ações de crescimento persistentemente não lucrativas são basicamente isso.

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— Lyn Alden (@LynAldenContact)

Na continuação, a especialista em macroeconomia acrescenta que, quando as empresas tentam administrar sua margem de lucro aumentando os preços, a estratégia tem uma única chance de se tornar bem sucedida: o produto vendido tem que ser valorizado pelo mercado. De outra forma, mais cedo ou mais tarde o modelo está fadado a dar errado.

A ideia desses modelos de negócios geralmente é que, após a fase inicial de queima de caixa para sustentar o crescimento, eles possam aumentar os preços.

E isso às vezes funciona, mas apenas se o produto final for realmente desejável por si só, e não porque é extremamente subvalorizado.

Essa foi a ideia do TerraUSD também. Algo como, “vamos oferecer às pessoas altos rendimentos insustentáveis para atraí-los, e talvez depois de um determinado período de tempo teremos escala suficiente, e então, de alguma forma, as pessoas vão querer usar essa coisa estruturalmente instável para usá-la como meio de pagamento para adquirir coisas reais.

Mas não.

— Lyn Alden (@LynAldenContact) 

Em uma análise compartilhada com os assinantes de seu boletim mensal em 3 de abril, Alden emitiu um alerta sobre os riscos de desvalorização do LUNA, que por sua vez poderia provocar a desindexação da stablecoin algorítmica TerraUSD (UST), provocando o colapso do ecossistema em um efeito cascata.

Segundo ela, a demanda crescente por UST foi impulsionada artificialmente pelos rendimentos fixos em torno de 20% oferecidos pelo Anchor Protocol (ANC) sobre depósitos da stablecoin.

A falha do modelo do Terra, segundo Alden, foi que o preço variável do LUNA não foi capaz de acompanhar a expansão da capitalização de mercado do UST, tornando o mecanismo de estabilização da paridade da stablecoin com o dólar cada vez mais frágil e suscetível ao colapso diante de uma tentativa massiva de resgate do UST, como de fato acabou ocorrendo:

“Se o preço do LUNA não acompanhar a expansão da capitalização de mercado do UST, então o UST pode se tornar cada vez menos “lastreado” pelo LUNA ao longo do tempo. Essa é uma tendência geral que vimos desde o final de 2021, quando a demanda do UST começou a decolar. Neste momento, ainda tem mais de 200% de apoio, mas este número está diminuindo rapidamente.”

A tentativa da Luna Foudantion Guard (LFG) de acumular reservas em Bitcoin (BTC) para garantir a estabilidade do UST mostrou-se falha, à medida que não estava diretamente atrelada à stablecoin, mas sim à LFG – ou seja, em uma tomada de decisão centralizada. Quando ficou claro que as reservas seriam utilizadas para tentar restabelecer a paridade do UST com o dólar, o colapso foi acelerado.

Tese de investimento

Alden enquadra-se no grupo de maximalistas do Bitcoin – aqueles que acreditam que a maior criptomoeda do mercado é um caso único e todo o resto do mercado de criptomoedas é composto por projetos fadados ao fracasso. Os motivos são diversos: além da insustentabilidade econômica, estão mais suscetíveis à regulação, são falhos em quesitos como escalabilidade e descentralização.

Em seu mais recente boletim aberto ao público, Alden explica porque ela defende que a relação de risco-retorno das altcoins não compensam para investidores com foco no longo prazo:

“Embora existam outras blockchains interessantes por aí, não há nenhuma que eu, particularmente, tenha achado ser viável enquanto investimento com base em uma relação risco/retorno decente. Os investidores devem ter bastante cautela ao especular sobre qualquer criptoativo, exceto o Bitcoin. Mesmo no caso do Bitcoin, os investidores devem manter posições apropriadas à sua tolerância aos riscos de rede e à volatilidade.”

Alden traça uma comparação fisiológica para defender a sua tese de investimento. O Bitcoin seria como os músculos de um corpo saudável, enquanto as altcoins tratam-se de gordura indesejável:

“Durante os ciclos de alta, o Bitcoin sobe de preço, mas enfrenta a diluição de sua capitalização entre milhares de novos projetos. É como adquirir músculos e gordura ao mesmo tempo como parte do ciclo de criação de massa corporal. Quando a liquidez está fluindo, qualquer pessoa com uma ideia pode obter financiamento e atrair investidores com narrativas promissoras. O capital externo flui para o Bitcoin inicialmente, mas depois começa a se distrair com esses novos projetos e começa a se diluir em todos esses outros objetos brilhantes.”

Em compensação, em ciclos de baixa como o que o mercado está atravessando agora, mesmo que o preço do Bitcoin também sofra com a desvalorização, muitas altcoins costumam ser destruídas pela perda de interesse e pela fuga dos investidores. Às vezes, para nunca mais voltar, alerta a estrategista:

“E então, durante os ciclos de baixa, a liquidez seca. O Bitcoin sofre um impacto no preço, mas as milhares de altcoins sofrem um impacto muito maior. A dívida excessiva é destruída, os pinos são quebrados, os esquemas Ponzi são desnudados e as redes fracas são destruídas. O crescimento muscular das criptomoedas estanca e até diminui um pouco, mas é importante que grandes faixas de gordura improdutiva sejam queimadas para que o próximo ciclo de crescimento possa começar de novo.”

O histórico do mercado de criptomoedas oferece sustentação à tese de Alden. Conforme noticiou o Cointelegraph Brasil recentemente, apenas cinco criptoativos conseguiram se manter no top 10 do ranking de capitalização de mercado, de 2013 até hoje.

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