A evolução tecnológica, que parecia andar a cavalo até o início da década de 1990, ingressou em uma espécie de veículo ultra veloz que só se via nos filmes de ficção científica daquela época, o que foi visivelmente percebido a partir da popularização da internet. Na esteira destas transformações, a humanidade também se habituou com a rapidez das informações, uma vez que o mundo foi parar “nas mãos das pessoas”, através dos smartphones.
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Foi neste cenário de imediatismo que as criptomoedas surgiram e se popularizaram, muito embora um crescimento exponencial tenha acontecido a partir de 2020, com a pandemia de Covid-19, em plena alta do setor. De lá pra cá a realidade mudou e o mercado entrou em uma baixa até então desconhecida pela maioria dos recém-chegados ao “planeta criptomoeda.”
Ainda que mercado tradicional também esteja em queda, como a Nasdaq, uma das principais bolsas dos Estados Unidos, onde as gigantes empresas de tecnologia de capital aberto já sofreram perdas de cerca de US$ 9 trilhões este ano, os investidores de varejo de criptomoedas, em linhas gerais, ainda são movidos pela expectativa de retorno de curto prazo, o que pode ser um empecilho para ganhos de longo prazo, já que a evolução tecnológica, sob a qual se apoia o mercado de criptomoedas, se consolida dia após dia como um caminho sem volta.
O sérvio Stefan Popovski, um ex-jogador de basquete que brilhou em diversas quadras ao redor do mundo antes de se tornar um exímio investidor de criptoativos, a ponto de fundar o “FriendlyForexTraders”, uma espécie de rede internacional de marketing direcionada ao setor, parece estar seguro em relação ao futuro das criptomoedas, porém cautelo diante do momento de baixa, conforme noticiou o Lance.
Para o especialista, os tempos são críticos em todos os países, razão pela qual ele aconselhou a manutenção da paciência e foco, além da diversificação de portfólio para diferentes investimentos com objetivo de se manter a estabilidade.
Popovski revelou que acredita que o momento de crise deve perdurar por, pelo menos, mais um ano dependendo da situação dos mercados, razão pela qual desaconselhou os investidores a fazerem novos aportes. Mas, em relação aos grandes projetos do mercado, ele acrescentou que não venderia nada quando se trata de criptomoedas ou itens de jogos, porque acredita que são projetos de longo prazo.
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