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Saída da Ford é lamentável, diz indústria do Aço

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Marco Polo de Mello Lopes, diretor do Instituto Brasileiro de Arco Brasil, expressou insatisfação. A saída da Ford do país surpreendeu o departamento. Hoje, o mercado automotivo responde por 24% do consumo de aço do país – apenas a construção civil precisa de mais dessa matéria-prima.

Temendo que outras montadoras sigam o exemplo, ele pediu ao Congresso que envide mais esforços para colocar a reforma tributária na agenda. “O processo de revisão da reforma tributária no Congresso terminou e está atrasado. Ele disse que é preciso manter essa tradicional montadora no país para colocar essa agenda nos trilhos.

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Ele listou os problemas que podem levar a Ford a dar esse passo. O principal problema é a tributação.

Ele acredita que a outra é a falta de crescimento econômico na última década.

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A Ford saiu daqui, mas continuará produzindo na Argentina, o que nos dá melhores condições competitivas do que nós. Mello Lopes disse, é claro, que a questão tributária prevaleceu nessa decisão. “O Brasil tem um grande potencial de mercado. Essas montadoras não têm preço para se instalar aqui, mas para crescer para isso. Para crescer é preciso fazer ajustes fiscais. A reforma da previdência é corretiva. Ele disse que a reforma tributária é prática. Pode promover o desenvolvimento de toda a indústria. Por fim, ele destacou que a saída de Ford é “muito ruim, lamentável e simbólica” para o país.

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