Mais de 1 milhão de empresas foram abertas no Brasil no primeiro trimestre deste ano, segundo levantamento do escritório de contabilidade Contabilizei, realizado a partir de dados da Receita Federal.
De 1.022.789 milhão de empresas abertas no período, 79% são Microempreendedores Individuais (MEIs). Os outros 21% são micro, pequenas empresas, empresas de grande porte, indústrias e agronegócios.
Em março, a totalidade de empresas abertas cresceu 3,6% em verificação a fevereiro, e 1,7% em comparação a janeiro. Na verificação com o primeiro trimestre de 2021 há uma queda de 4,8% no número de novas empresas, mas na comparação com o 1º trimestre de 2020, há um incremento de 19%.
Há também um recorde histórico de início de micro e pequenas empresas, empresas de grande porte, indústrias e agronegócios realizadas em um único mês. Em março, foram quase 80 mil novos CNPJs nessas categorias, número nunca obtido anteriormente.
Pelo 10º ano contínuo, São Paulo é o estado que mais abre empresas no Brasil. Ou por outra, por pelo menos 10 anos consecutivos, estados do Sul e Sudeste lideram o ranking de início de empresas no Brasil.
Os estados que mais abriram empresas no primeiro trimestre de 2022 foram:
- São Paulo: 300 mil
- Minas Gerais: 107,6 mil
- Rio de Janeiro: 86 mil
- Paraná: 69,6 mil
- Rio Grande do Sul: 59,6 mil
Atualmente, são mais de 21 milhões de empresas ativas no Brasil, de combinação com o levantamento. O setor de Serviços representa mais da metade do totalidade de CNPJs abertos no país.
- Serviços: 60,2%
- Negócio: 31,2%
- Indústria: 7%
- Outros: 1,3%
Ao confrontar os segmentos que mais cresceram em faturamento médio no ano de 2022 com o período pré-pandemia, os setores de turismo, eventos, engenharia e fotografia apresentaram crescimentos expressivos no 1º trimestre.
Ao estudar os períodos pré e pós pandemia, há um aumento no faturamento médio de vários setores, o que mostra uma recuperação depois de dois anos de pandemia. São setores que foram diretamente afetados com as restrições de lockdown e que, agora podem atingir patamares de 2019 devido a uma demanda retraída.
Fonte G1