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Brasileiros investem R$ 2 trilhões em títulos e valores mobiliários no primeiro trimestre do ano

O montante de dinheiro aplicado pelos brasileiros em títulos e valores mobiliários chegou a R$ 2 trilhões no primeiro semestre de 2022, um recorde na história da Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (ANBIMA), iniciada em 2014. Esse saldo representa um aumento de 6,5%, ou R $ 123,5 bilhões, em relação aos três meses anteriores.

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O aumento ocorreu tanto no setor varejista (7,4% na época) quanto no setor privado (5,3%) – a parcela composta por clientes com pelo menos R$ 3 milhões. Nas lojas, o aumento mais significativo é de 25,1%, ou R$ 24,6 bilhões, no valor destinado à LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e de 4,4%, ou R$ 22 bilhões, no CDB (Recibo de Depósito Bancário).

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No private, o destaque fica com a alta de R$ 22,6 bilhões aplicados em ações, seguidos de R$ 8,8 bilhões em LIG (Letra Imobiliária Garantida) e de R$ 8,2 bilhões em LCI (Letra de Crédito Imobiliário). Esses volumes representam variações de 5%, 20,7% e 19,5%, respectivamente.

UM AVANÇO DE 2,1%

O investimento total do povo brasileiro cresceu 2,1% (R $ 94,5 bilhões) no primeiro trimestre, atingindo R$ 4,65 trilhões. Essa foi a mesma variação (2,1%) registrada no início deste ano.

O resultado permanece inalterado em relação à taxa de crescimento observada no primeiro trimestre de 2021 e confirma a recuperação da taxa de queda de 5,3% nos três primeiros meses de 2020, desempenho afetado pelo início da epidemia no Brasil.

O resultado do primeiro trimestre de 2022 foi o setor privado, com patrimônio líquido atingindo R $ 1,83 trilhão, um aumento de 3,1% em relação ao trimestre anterior. O valor monetário dos varejistas mais bem pagos cresceu 1,7% no mesmo período, atingindo ativos de R $ 1,27 trilhão. As lojas tradicionais tiveram uma diferença positiva de 1,2%, totalizando R $ 1,54 trilhão.

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Em uma média de três níveis, o número de contas aumentou 0,7% ao longo do tempo, ou 879 mil contas. As vendas tradicionais chamam a atenção, pois contabilizam 848 mil novas contas ao longo do tempo. O aumento do número de contas nesse setor se explica, em parte, pelo pagamento das parcelas do Auxílio Brasil e pelo saque inusitado do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). É bom lembrar que cada pessoa pode ter mais de uma conta, portanto esse número não equivale ao número total de CPFs.