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Segundo estudo, mais de 16% dos brasileiros de baixa renda investiram em 2021

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Cerca de 16% dos brasileiros nas classes C/D/E conseguiram investir em produtos financeiros até 2021, mas ainda é grande a falta de informações sobre os tipos de investimentos disponíveis no mercado entre as pessoas dessa categoria. Os dados são de uma pesquisa de Raio-X com investidores brasileiros, realizada desde 2017 pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais) em parceria com o Datafolha. Esta é a primeira vez que uma pesquisa fornece informações sobre essa população brasileira.

Segundo estudo, apesar de ter recursos financeiros limitados, algumas classes C/D/E ainda têm condições de investir.

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Uns dos investimento mais comuns entre as classes mais baixas são as criptomoedas como Bitcoin e Ethereum.

Espera-se que algumas famílias nas classes C/D/E consigam economizar e investir. De fato, a grande maioria dessas famílias vive em estado de vulnerabilidade social. Mas é importante olhar para aquelas famílias que conhecem, entendem suas estratégias, avaliam se os produtos e serviços são adequados às suas necessidades e entendem que tipo de programas de educação financeira podem ajudá-las a economizar e investir melhor. Das pessoas da categoria CD/E, 82% afirmaram não conhecer/usar nenhum produto financeiro, e na classe A/B a participação foi de 44%.

Na hora de escolher onde investir, as pessoas das classes C/D/E preferem investir em bens duráveis ​​e imóveis (3%), além de seus negócios (3%). O investimento financeiro, também, representou apenas 1% da resposta neste grupo, uma parcela muito pequena em relação às das classes A/B (14%).

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A poupança foi o produto financeiro mais utilizado entre os investidores das classes C/D/E, recomendado por 14% dos investidores do grupo, seguindo o comportamento de pessoas de outras categorias. Cerca de um terço dessas pessoas (28%) investidores fazem mais de uma contribuição por ano e 24% pelo menos uma vez.

Em 41% deles, o benefício de fazer um investimento é a segurança financeira ou a possibilidade de consolidar reservas. Investidores em salas de aula D/E ainda esperam que o investimento proporcione um bom retorno (14% dos entrevistados) e consideram um bom ponto poder economizar o investimento, sem discriminação, se necessário – lucro demonstrado por 8% da população . neste grupo.

O principal objetivo de mais de um terço dos entrevistados (34%) foi utilizar esse serviço e realizar o sonho da casa própria, com preferências expressas entre as classes A/B (28%) e C (28%). . Outros 15% querem usar esse dinheiro como abrigo emergencial e há uma boa parcela dessas pessoas (12%) que querem recursos para abrir um negócio, além dos que cursam as classes A/B (6%).

Quando vão investir, as pessoas da classe D/E vão pessoalmente em seus bancos (60% do total dos investidores), 23% utilizam site ou aplicativo de sua instituição financeira e 4%, a central de atendimento dos bancos, comportamento oposto das pessoas das classes A/B e C.

Do total dos investidores das classes D/E, 26% utilizam o contato presencial com o gerente ou assessor para decidir o melhor produto para investir. Mas, para 23%, os conselhos de parentes e amigos também são levados em consideração nesse momento de escolha. Os sites de notícias ficam em terceiro lugar, com 9% dos entrevistados afirmando que utilizam esses canais para decidir os investimentos.

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